terça-feira, 21 de maio de 2013

O Tropeirismo


História
TROPEIROS
Os tropeiros eram condutores de tropas de cavalo ou mulas, que atravessavam extensas áreas transportando gado e mercadorias.
Os percursos podiam durar várias semanas e envolvendo regiões do Sul, Sudeste e Cento-Oeste do Brasil. Essa atividade existiu desde o século 17 até início do século 20.
A partir do século 18, pequenos povoados começaram a surgir ao longo do trajeto das tropas, principalmente no Sul e Sudeste, onde os tropeiros paravam para trocar mercadorias e o gado podia pastar.
O comércio nesses povoados desenvolvia-se naturalmente para atender as tropas, ao mesmo tempo em que os tropeiros levavam e traziam mercadorias para esses povoados. Os tropeiros prestaram, assim, importante contribuição ao desenvolvimento das regiões por onde passaram e foram responsáveis pela integração econômica e cultural entre muitas regiões longínquas do Brasil Colônia, com o aparecimento de vilas, freguesias e cidades.
Os tropeiros percorriam uma distância aproximada de 40 Km diários, nos mais diversos tipos de terreno.

Em direção a Minas Gerais, o transporte era feito no lombo de animais devido aos acidentes geográficos da região, o que, conseqüentemente, dificultava o transporte.
O tropeiro iniciava-se na profissão por volta dos 10 anos, acompanhando o pai, que era o negociante (compra e venda de animais) e o condutor da tropa.
Usava chapelão de feltro preto, cinza ou marrom, de abas viradas, camisa de cor similar ao chapéu de pano forte, capa e/ou manta com uma abertura no centro, jogada sobre o ombro, botas de couro flexível que chegavam até o meio da coxa para proteção nos terrenos alagados, nas matas em dias de chuva.
A alimentação dos tropeiros era constituída basicamente por toucinho, feijão, farinha, pimenta-do-reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico espremido). Nos pousos, comiam feijão quase sem molho com pedaços de carne de sol e toucinho (feijão tropeiro), que era servido com farofa e couve picada. Já as bebidas alcoólicas só eram permitidas em ocasiões especiais: nos dias muitos frios tomavam um pouco de cachaça para evitar constipação e como remédio para picada de insetos.
O cavalo do tropeiro levava uma sela apetrechada com uma sacola, para guardar sua capa e ferramentas do uso diário.`
O resto da tropa era composta por muares (burros ou mulas), que formavam a fila de cargueiros à sua retaguarda. Esses animais eram responsáveis por carregar a “malotagem” composta pelos apetrechos e arreios necessários de cada animal no acondicionamento da carga e pela bruaca (bolsões de couro que eram colocados sobre a cangalha e serviam para guardar comida e mercadoria) 
Em torno dessa atividade primitiva nasceram e viveram com largueza várias profissões e indústrias organizadas, como a de "rancheiro", proprietários de "rancho" ou alojamento em que pousavam as tropas. Geralmente não era retribuída a hospedagem, cobrando o seu proprietário apenas o milho e o pasto consumidos pelos animais, porque os tropeiros conduziam cozinhas próprias.
A profissão de ferrador também foi criada pelas necessidades desse fenômeno econômico-social, consistindo ela em pregar as ferraduras nos animais das tropas e acumulando geralmente a profissão de aveitar ou veterinário.
O tropeiro deveria ser capaz de resolver inúmeros problemas durante a viagem. As longas jornadas exigiam que ele fosse médico, soldado, artesão, caçador, pescador, cozinheiro, veterinário, negociante, mensageiro e agricultor. Tantos ofícios exigiam um arsenal variado de instrumentos e ferramentas. 

1. Freme: espécie de canivete-suíço dos tropeiros. Suas lâminas e pontas eram usadas principalmente para "sangrar" cavalos e burros.
2. Puxavante: instrumento de ferro usado para aparar o casco do animal antes de receber a ferradura. O tipo mais antigo tinha este formato de foice; os mais recentes são semelhantes a pás.
3. Pito: instrumento de ferro usado para apertar o focinho do burro. Usado no animal a ser ferrado, especialmente se fosse bravo ou inquieta.
4. Holofote: lanterna do tropeiro, composta de um gomo de taquara ou bambu, cheio de querosene e com uma torcida de pano velho de algodão.
5. Ciculateira: cafeteira. Também era conhecida como chocolateira ou ainda esculateira.
6. Relho: chicote para animais usado ainda hoje no interior de Minas Gerais.

LINGUAGEM DO TROPEIRO
O Estado de Minas Gerais, ainda guarda vestígios da influência dos tropeiros, não só nas ruínas, na culinária e nas fazendas, mas também na linguagem do homem do campo:
  • Ancorote: barril pequeno, usado para transporte de aguardente. Também conhecido como corote.
  • Apear: descer da montaria,
  • Arranchar: pousar, descansar no rancho.
  • Arreio: peça principal do arreamento de montar, que corresponde à que em geral se chama sela.
  • Bruaca: bolsa de couro cru usada para transporte de comida e mercadorias.
  • Cangalha: conjunto de peças de madeira e couro, colocadas sobre o burro para a acomodação da carga.
  • Enervar: armar com taquaras o couro para mantê-lo bem esticado.
  • Jacá: grande cesto sem tampa, medindo cerca de meio metro de diâmetro e 70 centímetros de altura. Poderia ser trançado com taquaras ou couro de tatu.
  • Goitar: lutar entre amigos, empurrar e segurar de brincadeira.
  • Guampa: copo ou vasilha para líquidos feita de chifre.
  • Manta: prejuízo nos negócios. Passar uma manta é prejudicar o outro em uma barganha.
  • Picaço: Cor rara nos burros: avermelhado com cabeça e pernas brancas.
  • Pisadura: Ferida no lombo dos animais de sela causada pelo roçar de arreios.
  • Ralado: animal que manca. Sem ferradura, gasta o casco e fere o talão.
  • Rendidura: hérnia nos animais de carga.
  • Suador: almofada de paina ou palha, colocada de baixo da cangalha para não ferir o lombo do animal.
  • Tralha: bagagem que acompanha o viajante, conjunto de peças de montaria.
  • Tranca-fio: correias de couro torcido usadas para unir os jacás e evitar que balancem na viagem
  • Zangar: estragar a carga de carne de porco por falta de sal ou atraso na viagem.

Tropeiros
Qualquer pessoa pode integrar o grupo Tropeiros das Gerais. Não é preciso saber cavalgar. Aliás, em geral, a maioria dos viajantes não contabiliza no currículo mais do que poucas horas sobre um cavalo.
A tranqüilidade no percurso é garantida pelos "anjos da guarda" da tropa, ou peões locais que trabalham como guias da viagem, fornecendo as instruções básicas de como lidar com o animal e manejar a rédea, bem como todo o apoio necessário aos participantes no trajeto pelas trilhas da montanhosa região de Sapucaí Mirim (Sul de Minas).
"Eles são pessoas da região que passam boa parte de seu tempo sobre um cavalo. É um negócio impressionante como o animal reage imediatamente ao pensamento deles", conta o idealizador do projeto.
Os guias dos Tropeiros das Gerais são especialistas não só na cavalgadura, mas também em condução de tropa. Usam vestuário da época como os antigos tropeiros.
A idéia é fazer com que os participantes das expedições dos Tropeiros das Gerais tenham autonomia durante a viagem, ou seja, saiam e voltem com o cavalo e seus apetrechos, sem depender do apoio de um veículo.
A viagem dos Tropeiros das Gerais acontece em finais de semana e tem como ponto de partida a Fazenda das Gerais, na MG-173, território de Sapucaí Mirim, cidadezinha mineira vizinha a Campos do Jordão.





Trilhas

As expedições dos Tropeiros das Gerais, a seguir mencionadas, podem durar um, dois, três,  quatro ou mais dias inteiros, dependendo das distâncias a serem percorridas e dos acidentes geográficos da região.
TRILHA DE 01 DIA: 
Trilhas

TRILHA DE 01 DIA: 
Fazenda das Gerais - 07 KM

TRILHAS DE 02 DIAS: 
Fazenda das Gerais - 12 KM
Trilha do Paiol - 25 KM
Trilha de Nossa Senhora Aparecida - 72 KM
Trilha de São Bento do Sapucaí - 28 KM

TRILHA DE 3 DIAS:
Monte Verde - 95 KM

EM IMPLANTAÇÃO:
TRILHA DE GONÇALVES
TRILHA DE PARATY ( ESTRADA REAL )





Noções Gerais para Cavalgar
As informações aqui transmitidas servem para que os participantes da expedição dos Tropeiros das Gerais, tenham uma noção geral sobre os animais, o seu manuseio e os equipamentos que normalmente são utilizados.
ANIMAIS
Eqüinos (Cavalo ou Égua)

Muares (Burro ou Mula)


ARREAMENTO
Arreios inadequados ou incômodos, provocam ferimentos nos animais e podem torná-los agressivos, por esse motivo o cavaleiro deverá conhecer a finalidade e manuseio correto de cada equipamento.
O conjunto de peças necessárias para à montaria do cavalo e/ou muares, são as seguintes:
Cabresto, Cabeçada; Rédeas; Freio e Bridão
O cabresto é uma peça feita de couro que é colocada na cabeça do cavalo, e que auxilia o cavaleiro na condução do animal quando não se está montado ou então para deixá-lo amarrado em algum lugar.
A cabeçada é muito semelhante fisicamente ao cabresto, e tem a função de manter o freio ou bridão dentro da boca do cavalo.
O freio e/ou bridão são instrumentos metálicos, presos às rédeas, que inseridos na boca dos animais de montaria ou de tração, servem para os guiar.
As rédeas são cordas ou correias, cujas as extremidades ficam presas no freio, servindo ao cavaleiro para indicar a direção que o cavalo deve seguir.
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Cabresto
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Cabeçada
Clique aqui para ampliar a foto
FreioBridão



Sela, Arreio e/ou Basto, Barrigueira, Baixeiro, Loro e Estribo
A sela e/ou arreio é o equipamento que se acomoda sobre a região dorso-lombar do eqüino, possibilitando um assento mais seguro para o cavaleiro. Antes de seu surgimento, alguns séculos atrás, os cavalos eram montados "a pêlo", somente com a manta de proteção para a vestimenta dos cavaleiros.
O baixeiro ou a manta tem a função proteger a região dorsal do cavalo do atrito provocado pela sela e/ou arreio. Sem esta proteção, os atritos diretos no dorso do animal resultariam em pisaduras, que são lesões abertas que se desenvolvem ao longo do dorso do eqüino, sendo de difícil cicatrização .
A barrigueira, como o próprio nome indica, é uma peça que passa pela barriga do cavalo, tendo a finalidade de ajustar a sela e mantê-la presa ao cavalo.
Os estribos exercem a função de servir de apoio para os pés, evitando que estes balancem com os deslocamentos do cavalo.
Os loros são peças de couro que sustentam os estribos, sendo presos na armação da sela através de argolas. Devem estar em uma posição perfeitamente paralela à barrigueira. 
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Sela

Arreio com cabeça

 
Cutiano

Baixeiro ou manta

 
Estribo

PROCEDIMENTOS PARA MONTAR
O cavaleiro ao iniciar o procedimento para montar em seu cavalo e/ou muar, deve estar com o seu animal parado e adotar a seguinte rotina:
1º) Conferir o ajuste e a integridade do arreamento, adequando o comprimento do loro para sua perna; (normalmente o comprimento do braço com o punho fechado)
2º) Passar as rédeas pelo pescoço do cavalo, ajustando-as em seguida sobre a cernelha; (evitando que o cavalo ande ao montar)
3º) Calçar o estribo esquerdo com o respectivo pé;
4º) Não cutuque o costado do cavalo com a ponta do pé ao montar, porém deixe seu pé paralelo ao cavalo. O animal interpretará a ação da ponta do pé como comando para avançar, ao mesmo tempo em que você está lhe pedindo, com rédeas e voz, para ficar imóvel. Muitas vezes é isto que faz o cavalo rodar em círculos ao ser montado;
5º) Impulsionar o corpo com o apoio de mão na patilha “cabeça” da sela, usando o joelho esquerdo como alavanca ao apoiá-lo na sela, passando em seguida a perna direita sobre a sela (cuidando para não atingir a garupa com o calcanhar);
6º) Não caia na sela subitamente ao montar, porém suporte seu peso com a mão direita no momento de passar a perna direita por cima do cavalo, e depois vá se sentando lentamente. Para um cavalo sensível, basta o cavaleiro cair na sela "com tudo" para deixar o animal aborrecido e nervoso ao iniciar o trabalho.
7º) Calçar o estribo direito e segurar as rédeas com as duas mãos;
8º) Manter a ponta dos pés voltadas para frente, calçando os estribos de forma que fiquem perpendicular ao corpo do cavalo, já os calcanhares devem ficar afundados, ou seja, mais baixos que a ponta dos pés, proporcionando equilíbrio e endurecimento das panturrilhas (batata das pernas); 
9º) Após estar montado, segurar as rédeas com uma das mãos, mantendo o polegar para cima e a palma voltada para dentro;
Lomillo Surero, Foto de Aldo Sessa

SEGURANÇA
A prática eqüestre é de grande valia ao desenvolvimento físico e intelectual de seus praticantes, mas pode tornar-se perigosa, caso não observemos regras simples de segurança.
Estas regras devem ser observadas desde o momento de retirar o cavalo e/ou muares da baia até o seu retorno, ou seja, a qualquer momento que exista o contato homem/equino, as quais passamos a citar:
  • Para arrear e desarrear o cavalo, amarre-o de forma segura, para evitar movimentos bruscos;
  • O animal deve ser amarrado bem próximo ao tronco (uma base fixa), para se evitar que o cavalo enrosque as suas patas dianteiras na corda do cabresto;
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  • Nunca passar ou permanecer próximo aos “pés” do cavalo, burro e/ou mula, para evitar coices;
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  • Aproximar-se sempre com movimentos suaves, para evitar reações inesperadas;
  • Conduzir o eqüino pelo lado esquerdo, e com bastante atenção, braço direito esticado e mão direita firme segurando a rédea a 20cm de sua boca;
  • Quando trabalhar em fila (um cavalo atrás do outro), montado ou conduzindo à mão, guardar a distância de 02 corpos de cavalo (ou 04 metros) entre eles, evitando coices; 
  • Nunca confiar totalmente no animal, mesmo o mais manso dos cavalos, pois ele está sujeito a medos, dores, insetos, entre outros fatores que podem lhe causar reações inesperadas, necessitando neste caso da completa atenção do cavaleiro para lhe acalmar;
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  • Evitar brincadeiras de exibicionismo, pois elas podem contribuir para acidentes desnecessários; 
  • Sempre usar o equipamento básico de proteção, quando montado; 
  • Nunca abandonar as rédeas quando apeado, para fazer ajustes no arreamento ou no vestuário, pois o cavalo pode fugir inesperadamente.

alimentação

ESBOÇO HISTÓRICO DA COMIDA DO TROPEIRO
A comida tropeira era, por si só, simples, prática e de muita “sustança’’, como os próprios tropeiros a definiam. O básico que o tropeiro levava para comer no caminho era o feijão, o arroz, a carne-seca e o toucinho. Depois vinham os acompanhamentos, como as farinhas de milho e de mandioca, o sal, o alho, o açúcar e o pó-de-café.
Logo de madrugada, o cozinheiro, que sempre era jovem, acordava e colocava o feijão para cozinhar, em um trempe “tripé” (arco de ferro com três pés, e sob o qual se coloca a panela ao fogo), enquanto os outros arreavam a tropa e colocavam a carga nos animais. Depois do feijão cozido, fazia-se o café, e, numa panela, fritava-se o toucinho, preparando um feijão tropeiro bem gordo, completando com a farinha de milho. Tomava-se o café com este feijão. O resto do feijão cozido, sem tempero, era colocado num caldeirão e levado no saco para o almoço no caminho. Depois de pelo menos 4 léguas (mais ou menos 24 Km), os tropeiros paravam num rancho e o cozinheiro ia preparar o almoço.
Fritava o torresmo numa panela, tirando o excesso de gordura, e só então colocava o feijão já cozido, os temperos e a farinha de milho, fazendo novamente o feijão tropeiro. Alguns tropeiros mais abastados tinham a carne-seca e a lingüiça que eram acrescidas ao feijão. Na seqüência, preparava-se o arroz tropeiro, fritando torresmo em pedaços, escorrendo o excesso de gordura e depois colocando o arroz para cozinhar.
Esse era o almoço e o jantar do tropeiro. Um outro fato curioso era o preparo do café, que era bebido logo após as refeições.
O tropeiro colocava o pó-de-café e o açúcar numa água já quente. Quando essa mistura fervia, para decantar o pó, o tropeiro colocava três carvões dentro da água, ou então uma pedra, que era  esquentados no próprio fogo.
Após todo esse procedimento, virava o café noutra vasilha e distribuíam para os membros da tropa.


ALIMENTAÇÃO NA EXPEDIÇÃO DOS TROPEIROS DAS GERAIS
Aos participantes da expedição dos Tropeiros das Gerais será oferecida a deliciosa comida típica da região, com receitas tradicionais que são fruto de ensinamentos familiares. Grande parte dos alimentos servidos são produzidos na própria Fazenda das Gerais, garantindo assim, qualidade e mais sabor aos pratos oferecidos.

Os tropeiros

Encarregados de transportar mercadorias na época do Brasil colônia, os tropeiros eram gaúchos que viviam na zona rural e lidavam com o rebanho de gado. Tinham um modo distinto de vestimenta, usavam chapéus, ponchos e botas.
O termo “tropeiro” denominava o transporte de gado que ia da região do Rio Grande do Sul até os mercados de Minas Gerais e, posteriormente, a São Paulo e Rio de Janeiro.
A quantidade de animais em uma tropa, segundo José Amilton Ribeiro (RIBEIRO, José Amilton. Os Tropeiros – Diário de Marcha. Editora Globo, 2006.), variava de cem a oitocentas mulas, mas algumas chegavam a mais de mil. Uma tropa de quinhentos a seiscentos animais ocupava de oito a dez pessoas entre dono da tropa, capataz, madrinheiro, cozinheiro e peões.
De acordo com o professor e historiador Francisco Sodero Toledo, no período cafeeiro, os tropeiro tiveram um papel imprescindível, pois devido aos acidentes geográficos da região do Vale do Paraíba, o transporte do ouro negro até os portos tinha que ser feito no lombo de animais. “E o tropeiro tinha que ser um homem de confiança porque ele leva o café e traz o dinheiro, o que movimentava a circulação das riquezas e, ao mesmo tempo, tem que ser um homem que conhece bem a região”, explica.
As viagens eram longas e, por esse motivo, havia pontos de parada em algumas cidades da região, nas quais a passagem das tropas era considerada um espetáculo.
Eassim como afirma o ex-tropeiro Ocílio Ferraz, o tropeiro era visto como o homem das novidades, pois vinha de outras terras e traziam diferentes ensinamentos.
(FOTO: GISELLE HIRATA)
(FOTO: GISELLE HIRATA)

Bibliografia

1º Site:
 Www.tropeirosdagerais.com
Publicado por:
José Luiz Viana Do Couto, Profº Almir Ribeiro, João Evangelista De Faria, Claudia Leschonski e Unidade Rural Do Rio De Janeiro.

2º Site:
Www.oscaminhosdovaledocafeaoturismo.com
Publicado por:
Giselle Hirata.

Olhar matemático:

Os Kms que eles percorriam.

O tempo que levava para eles chegarem de um lugar para outro(dias,horas).

A quantidade de pessoas.
 
A quantidade de animais.

A quantidade de comida que eles possuíam.

Quantas vezes eles paravam.

O peso das mercadorias.

A quantidade de cidades que eles passavam.
 
A quantidade de mercadorias.

O preço dos animais,etc... 
“Muitos aqui guardam na lembrança a imagem das tropas que passavam pelas ruas trazendo informações e culturas diferentes como, por exemplo, música, danças e crenças. Além disso, eram verdadeiros contadores de causos”, lembra.
Os tropeiros foram fundamentais no transporte do café, mas a chegada das ferrovias e, mais tarde, das rodovias, acabaram com o tropeirismo no Vale do Paraíba. As tropas já não desfilam pelas ruas transportando as riquezas do país, mas permanecem na memória de muitos que ainda preservam costumes e tradições de outrora.






quinta-feira, 2 de maio de 2013

Não olhe para seus problemas.Olhe para a sua meta

"Assim,também é a nossa vida quando paramos demais para olhar os problemas,perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas.''


Tinha um moço e ele estava levando abobóras mas o caminho estava cheio de buracos e as abobóras se desalinhavam todas então ele parava arrumava as abobóras e  seguia passva por outro buraco e voltava a arrumar ele viu um caminhão passando carregado de abobóras super rápido ele viu que ele não ligava para elas ele viu que elas desarrumavam e arrumavam sozinhas.


Então ele se preucupava tanto com os problemas que esqueceu de sua meta.

E você já prestou mais atenção nos problemas do que n sua meta?

Olhar matematico:

Tamanho das abobóras;

Tamanho dos buracos;